A Vingança das Prequelas com Luís Alves

Aproxima-se a estreia do Star Wars 7. O entusiasmo começa a generalizar-se a níveis nunca antes vistos. Não são apenas as pessoas começam a assobiar a marcha imperial no autocarro. Até objectos mundanos começam a sentir a força a fluir dentro deles, e assumem o hype com imitações do Chewbacca.

Fazia sentido, portanto, escrever sobre a Guerra das Estrelas. Mas escrever sobre quê? Há mais artigos sobre a trilogia original do que Midichlorians num conselho de Jedis, para além de que estar agora em 2015 a tentar explicar à internet o que está errado nas prequelas seria como tentar explicar a Hiroxima porque é que não te deves colocar directamente por baixo de uma bomba atómica.

Restava-me uma opção: dizer o que há de bom nas prequelas. Tentar vê-las sob outra luz. Quem sabe se não ia passar a gostar?

Vistas as sequelas, obtive a seguinte lista:

1 – a banda sonora é do John Williams.

Claramente não estava à altura do desafio. Gosto menos daquilo do que o Anakin gosta de areia.

Já que estou no assunto, notei também, que agora que o pó assentou achei menos desagradável ver o Episódio 1 do que os outros dois episódios. Sem elaborar o porquê, digamos que ver a Ameaça Fantasma é como ver uma peça do grupo de teatro da paróquia local a fazer uma comédia descontraída, e ver os dois episódios seguintes é ver o mesmo grupo de teatro a tentar interpretar o Rei Lear.

Portanto fui ao lado negro da Força buscar alguém que não só conheça mais detalhadamente o universo Star Wars do que eu, mas que também goste genuinamente das prequelas.

Convidei, portanto, Luís Alves, metaleiro afincado (repórter para a Music & Riots) e mega coladão em Star Wars, ao ponto de conseguir recitar todas as falas dos filmes e universo expandido em menos de 12 Parsecs.

E, agora, se me dão licença vou ler os ensinamentos que ele tem para nos fornecer. Aconselho-vos a fazerem o mesmo.

‘May the Schwartz be with you’.

A VINGANÇA DAS PREQUELAS, por Luís Alves

prequelas

“For over a thousand generations, the Jedi Knights were the guardians of peace and justice in the old Republic. Before the Dark times, before the Empire.”

Esta revelação feita pelo mestre Jedi Obi-Wan Kenobi no filme Star Wars de 1977, é uma das poucas referências a um período exaustivamente idealizado desde então por milhões de fãs. O anúncio da produção de três novos filmes centrados na era mencionada pela personagem de Alec Guinness, contemplando a queda da República e a viagem do jovem Anakin Skywalker até à sua transformação no vilão mais emblemático da história do cinema, foi recebido numa explosão de êxtase nerd até à estreia do Episódio 1 em 1999.

Como o lema “Never Forget” nos faz questão de relembrar, o nerd rage atingiu proporções épicas e muitos chegaram mesmo a exigir um pedido de desculpas público por parte de George Lucas, alegando a destruição de infâncias pelas escolhas do realizador. Os dois episódios seguintes Attack of the Clones e Revenge of The Sith foram recebidos mais favoravelmente, embora muitos dos fãs da trilogia original apenas estivessem contentes que em 2005 o seu pesadelo pessoal tivesse finalmente acabado.

No entanto, em 2015 e recuando até ao período entre 1999 e 2005 é fácil de ver que toda a onda de reacções negativas foi um bocado exagerada. No âmago daquilo a que os três filmes se propuseram, é inegável que de facto estes atingiram o seu objectivo, tendo-nos mostrado um vasto mundo de uma República pré-Império e expandido o próprio cânon do universo Star Wars. Como o Luís Sá me pediu para lhe explicar porque é que eu acho que os Episódios 1, 2 e 3 são bons filmes, ficam aqui 10 pontos que demonstram como as prequelas foram marcantes no desenrolar da saga da família Skywalker:

1 – Um nova perspectiva da ordem Jedi e a introdução dos Sith

ponto1

Como já mencionado, no Episódio 4 tivemos uma breve menção do que tinham sido os Jedi. As prequelas deram-nos a oportunidade de podermos ver como a ordem e o concelho Jedi funcionavam no seu auge, e também toda a hierarquia entre mestres, cavaleiros e aprendizes “padawans”. Embora os Sith também já estivessem presentes na trilogia original, só agora receberam uma identidade e nome oficial. O termo “Sith” já tinha sido cunhado por George Lucas em 1973, aquando da escrita do primeiro draft daquilo que viria a ser o primeiro filme da saga, tendo optado apenas por revelar o nome da ordem antagónica pela primeira vez em 1999. Deixou de haver apenas uma inclinação por parte de antigos Jedi para o lado negro da força, para passar a existir a definição concreta de uma ordem que abraçava o seu uso para a concretização dos seus objetivos. A personificação destes ideais nos Sith criou um inimigo de contornos verdadeiramente ameaçadores que agia como contraponto aos princípios dos Jedi.

2 – A representação do fim da República e da ascensão do Império  

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Enquanto a história da trilogia original era baseada na premissa simples de “um rapaz agricultor que derruba um império maléfico”, tendo em conta que o argumento das prequelas iria ter de lidar com a destituição de um sistema político democrático e a instauração de uma nova facção ditatorial, a sua execução não poderia ser tão directa ou unidimensional como a da trilogia original.

No arco recorrente dos Episódios 1, 2 e 3, Sheev Palpatine, ou o Imperador, orquestra a queda da República de uma forma magistral, manipulando as peças de xadrez nos dois lados. Todo o processo de queda da República ocorre num jogo político de sombras com contornos maquiavélicos, brilhantemente interpretado por Ian McDiarmid. A separação dos pontos chaves do conflito entre Naboo e a Federação do Comércio no Episódio 1, a criação de um exército de Clones para dar resposta à ameaça separatista crescente no Episódio 2 e o auge do conflito, culminando no surgimento do Império no Episódio 3, deram a cada ponto o espaço suficiente para o seu desenvolvimento, e conferiram credibilidade a um processo de manipulação e apropriação de poder que por natureza é complexo.

Se quando Lucas escreveu os filmes originais as suas influências poderiam reflectir o conflito entre os Estados Unidos (o Império) e o Vietname (A Aliança Rebelde), nas prequelas o realizador debruçou-se no que acontece quando um senado corrupto e disfuncional confia num político astuto para a sua salvação, talvez num reflexo da sistema político do seu próprio país no final dos anos 90, conferindo um carácter mais negro e uma credibilidade a toda a história que nos faz ver que isto poderia de facto acontecer no contexto da nossa realidade.

3 – A queda de Anakin Skywalker para o lado negro

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Outra das melhores partes de segunda trilogia, mesmo sendo já um gigantesco spoiler de conhecimento comum, lida com a forma como Lucas pegou na ideia do “escolhido”, uma ideia por si já batida até à morte, e reverteu por completo a tradição deste tipo de narrativa.

No Episódio 2, Lucas começou a introduzir as diferenças entre a personagem de Luke Skywalker e o próprio Anakin, que ao contrário do seu filho demonstrava sinais de impetuosidade e arrogância, começando a afastá-lo do modelo de um predestinado. A sua personalidade, aliada aos acontecimentos trágicos pelos quais passou (a morte da mãe nos seus braços, o medo de perder a mulher Padmé), e a suspeita de estar a ser manipulado pela ordem Jedi, pintam um cenário em que a sua queda é compreensível.

O agente catalisador da conversão, o renegar de todos os princípios e códigos pelos quais se regia para salvar alguém que amava da morte, é um ponto de ressonância com o qual qualquer audiência se consegue identificar, o que faz com que a sua passagem para o lado negro adquira contornos trágicos. Não nos esqueçamos, também, que foi por amor que Anakin caiu, e foi também por amor que salvou o filho Luke no final do “Regresso de Jedi”, realçando ainda mais que a personagem caiu em desgraça e não é apenas um agente de motivações puramente maquiavélicas como o Imperador, demonstrando potencial para redenção.

Todo o cenário de queda e subversão do jovem Anakin Skywalker definido por George Lucas constitui um paralelismo interessante com a personagem de Luke, que confrontado com situações semelhantes nas mesmas alturas das suas vidas, tomaram decisões diferentes, conferindo maior força aos acontecimentos que rodearam a personagem de Mark Hamill na trilogia original.

4 – O casting de Ewan McGregor, Ian McDiarmid, Liam Neeson, Samuel L. Jackson, Christopher Lee e sim, Hayden Christensen

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Se alguém mais havia que pudesse representar o papel de Obi-Wan Kenobi trazendo o mesmo nível de qualidade e o carisma impresso na personagem por Sir Alec Guiness, ficou claro que esse alguém era Ewan McGregor. Para além de ter passado mais tempo em ecrã como Kenobi, a sua representação primeiro como “Padawan”, depois como um cavaleiro Jedi desempenhando o papel de um detective conhecedor do submundo em part-time e por fim como um Mestre inabalável e resoluto, acrescentou uma profundidade multidimensional a uma personagem que, para todos os efeitos, acabou por ser o verdadeiro herói da das prequelas.

Ian McDiarmid por outro lado, desta vez com a idade adequada para o papel, trouxe uma classe e requinte maléfico na sua dualidade sub-reptícia, ao alternar entre as personagens de Chanceler e Darth Sidious. A par de McGregor, McDiarmid tem uma das melhores performances da saga, e personifica a verdadeira representação de um Sith.

As escolhas de nomes conhecidos e reputados como Liam Neeson como Qui-Gon Jinn,  Samuel L. Jackson como Mace Windu e o veterano Christopher Lee como Count Dooku, acrescentaram também mais força e prestígio em termos de casting à nova trilogia, mas o ponto que sempre dividirá os fãs será a escolha de Hayden Christensen como Anakin Skywalker. Para muitos a personagem central na saga, Christensen é descrito como “irritante” e “choramingas”, e para todos os efeitos, toda a onda de contestação contra o actor deverá ser cómica para Lucas, pois pareceu ser justamente essa a imagem que o realizador quis passar desta personagem. É inegável que Christensen desempenhou bem a imagem de um jovem arrogante e convencido do seu valor, frustrado com a ideia dos seus mestres estarem a reter o seu potencial, chegando a ser até mais convincente do que Mark Hamill nos seus momentos de “resmunguice” no Episódio 4.

Se o diálogo não foi por vezes o ponto forte de Christensen, a sua expressividade na demonstração da raiva que Anakin sentiu em momentos como a matança dos Tusken Raiders no Episódio 2, na indecisão sobre qual o caminho a tomar, na frieza da matança de jovens no templo Jedi e na luta final com Obi-Wan no Episódio 3, deixou-nos imagens icónicas de como era a personagem de Anakin Skywalker num período pré-Darth Vader.

5 – A expansão do Universo Star Wars 

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Na trilogia original tivemos a oportunidade de presenciar locais como Tatooine, Yavin IV, Hoth, Dagobah, a “Cloud City” de Bespin e a lua de Endor, com cenas filmadas na Tunísia, Guatemala, Noruega e Estados Unidos. No entanto, com recurso à combinação de filmagens em sets reais com as mais recentes tecnologias de CGI da altura, a segunda trilogia expandiu o universo e a galáxia de Star Wars, resultando na representação de mundos muito mais expansivos, imponentes e majestosos do que as representações da trilogia original.

O mundo de Star Wars passou a abarcar planetas como Utapau, Kamino ou  Geonosis, para além de um novo look, mais detalhado a vários locais de Tatooine (com regressos à Tunísia e Estados Unidos). Foi também introduzido o planeta capital Coruscant, uma das duas adopções do Universo Expandido criada por outro autor e que chegou a ser escolhida para inclusão nos filmes por parte de George Lucas.

Pudemos ver também pela primeira vez Naboo, através de filmagens em Itália, Espanha e Reino Unido, o planeta de precedência do Imperador Palpatine e onde toda a saga da família Skywalker começou. Adicionalmente ficámos a conhecer o planeta natal de Chewbacca, Kashyyyk, filmado na China e na Tailândia, e o planeta vulcânico de Mustafar (com filmagens do vulcão Etna), onde ocorreu o duelo entre Anakin e Obi-Wan, já idealizado e mencionado várias vezes por George Lucas, décadas antes das concretização do Episódio 3.

6 – A revolução nos efeitos especiais

CaS-Star Wars ponto 6

Na realização dos Episódios 1, 2 e 3 a Industrial Light and Magic desenvolveu toda uma panóplia de efeitos especiais que até hoje, à distância de 10 anos para o lançamento do Episódio 3 ainda se mantém actuais.

Para além da concretização de todos os mundos mencionados no ponto anterior, o primeiro momento mais marcante do Episódio 1 foi a Podrace de Tatooine, uma sequência frenética de corridas em que o jovem Anakin Skywalker (Jake Lloyd) competia contra o vilão Sebulba. Esta é uma das sequências mais memoráveis do Episódio 1, tendo esticado ao máximo os limites do que era possível fazer com CGI na altura. O Episódio 2 trouxe-nos também cenas igualmente interessantes, como a sequência de ação da perseguição de Obi-Wan e Anakin em Coruscant, o campo de asteroides onde Jango Fett e Obi-Wan se defrontaram e a batalha de Geonosis, que proporcionou um verdadeiro momento de “geekgasm” devido à elevada concentração de lightsabers ligados por metro quadrado e pela introdução das “Clone Wars”, onde vimos exércitos de protótipos dos primeiros stormtroopers ao serviço da República.

Como o próprio Lucas já afirmou, os filmes de Star Wars são para ser apreciados em grande parte pela sua componente visual, e neste aspeto as prequelas constituem um verdadeiro festim para qualquer fã da saga.  Dificilmente se voltará a ver uma batalha espacial no cinema tão vasta e detalhada como a batalha de Coruscant na introdução do Episódio 3, sendo esta possivelmente uma das maiores batalhas espaciais alguma vez desenvolvidas para cinema até então com recurso a CGI.

7 – O design de personagens e a introdução de um vilão icónico

CaS-Star Wars ponto 7

Para além de todas as espécies que vimos na trilogia original, as prequelas introduziram também todo um imaginário de novas civilizações e espécies até então nunca vistas. Personagens como os gungans, neimodians, battle droids, os clonadores de Kamino, clones proto-stormtroopers, as nações separatistas e um conselho Jedi multi-espécies contribuíram para expandir todo o universo dos filmes para além das personagens já conhecidas. Outras introduções adquiriram também já o estatuto de ícones dentro do universo Star Wars, como o General Grievous e Jango Fett, do qual Boba Fett herdou a armadura e capacete tornados famosos em apenas dois minutos de tempo total em ecrã por Jeremy Bulloch na trilogia original.

No entanto, a melhor personagem alguma vez criada em todos três filmes, é sem dúvida Darth Maul. É inegável que o Sith interpretado por Ray Park é muito provavelmente o segundo melhor vilão da saga a seguir a Darth Vader, e a personagem que melhor aguentou o teste do tempo desde 1999. Numa era em que as escolhas para promoção do novo filme “The Force Awakens” assentam na captação de um espírito de nostalgia pela trilogia original, a personagem de Darth Maul é ainda actualmente reavivada em dezenas de produtos de merchandise vendidos com o selo Star Wars, o que mostra a força e o impacto do “novo” Sith criado por George Lucas. É de referir que o momento de ignição do sabre de luz duplo ficará também para a história como um dos momentos mais cool de sempre na memória coletiva de todos os que assistiram ao Episódio 1 pela primeira vez.

8 – As melhores lutas de sabres de luz de toda a saga 

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Umas das partes mais aguardadas de todos os filmes de Star Wars são sempre a lutas de sabres de luz. Embora baseadas no estilo de Kendo, entre 77 e 83, estas lutas assumiram o carácter de uma nova arte, acabada de ser descoberta, mas com um claro espaço para evolução. Passados 16 anos depois do Regresso de Jedi, em 1999 as lutas clássicas, quase que com contornos de esgrima, deram lugar a confrontos de alta perícia técnica e intensidade, refletindo os estilos de luta majestosos e elegantes da ordem Jedi antes da sua extinção. O primeiro confronto entre Obi-Wan, Qui-Gon e Darth Maul estabeleceu o benchmark de como as lutas de sabres de luz devem ser executadas, sendo possivelmente, até hoje a melhor luta em qualquer filme de Star Wars, seguida do tão aguardado confronto entre Anakin e Obi-Wan decorrida no Episódio 3, e do inesquecível momento de perplexidade em que Yoda largou o seu cajado e ligou um sabre de luz verde pela primeira vez no Episódio 2.

 9 – A música de John Williams 

CaS-Star Wars ponto 9

A música do compositor John Williams é considerada por muitos como o “oxigénio” da saga Star Wars, indissociável de quase todos os momentos chave dos filmes, e geralmente das primeiras coisas que nos vem à cabeça quando nos referimos a estes filmes. Como não seria excepção, a música do maestro americano aumentou a intensidade de cenas como o duelo entre Obi-Wan, Qui-Gon e Darth Maul, com a rendição de “Duel Of The Fates”,  um dos temas mais icónicos de toda a saga e o que será mais facilmente relembrado da era das prequelas, assim como conferiu também uma atmosfera épica a um dos momentos mais esperados da nova saga, no confronto entre Anakin e Obi-Wan do Episódio 3.  Os temas empolgantes de John Williams cuja ressonância em cada fã da saga espacial é inegável, tornam quase inconcebível a realização de um filme de Star Wars sem a música deste maestro, capaz de coexistir como uma obra de arte independente dos próprios filmes que eleva à categoria de épicos.

10 – A revitalização do franchise Star Wars

CaS-Star Wars ponto 10

É preciso não esquecer o estado em que o franchise Star Wars se encontrava antes de 1997. Se não estava morto, estava ligado às máquinas, tendo sido remetido para um fenómeno de culto, que durante 14 anos se alimentou apenas da dedicação de alguns fãs, livros de banda desenhada, dois spin-offs (“Caravan of Courage” e “Ewoks: The Battle of Endor”) e de algumas séries de desenhos animados. O anúncio da realização de três novos filmes em 1994 e o lançamento das edições especiais em 97 despertaram novamente o interesse pela saga em toda a uma legião de fãs que se encontrava adormecida desde 1983, interesse esse que, independentemente da recepção que cada filme das prequelas tenha tido, manteve-se praticamente inabalado até hoje. É também inegável que estes filmes asseguraram o futuro da saga, tendo consolidado a posição da Lucasfilm entre 1999 e 2005, e tornado a produtora de George Lucas apetecível aos olhos de Bob Iger, CEO da Disney.

No entanto, acima de tudo, as prequelas cumpriram a sua missão: contaram a história da queda de Anakin Skywalker para o lado negro e a sua transformação em Darth Vader, mostraram-nos as Clone Wars, a queda da República, a extinção dos Jedi e a ascensão do Império, tendo estabelecido todo o universo que encontramos no início do filme de 1977. Tornaram também a saga Star Wars relevante outra vez, providenciaram uma contextualização que reforça o argumento e acontecimentos dos filmes originais e mantiveram o interesse vivo para os episódios 7, 8 e 9. Por estas razões, devem ser considerados não só uma parte integrante, mas também igualmente essencial de toda a saga criada por George Lucas.

Link para o artigo original:

http://www.arte-factos.net/2015/12/16/cinema-a-serio-a-vinganca-das-prequelas/

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